As demandas de Magal eram maiores que nossa capacidade de atendimento, diz Jabes

Jabes Rieiro
JBO

O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, voltou a falar com ironia sobre a sua primeira perda na base de sustentação do governo na Câmara, com o rompimento anunciado, semana passada, pelo vereador Fábio Magal. Em entrevista concedida ao jornal Diário Bahia, que circula neste final de semana, Jabes reconheceu que a decisão tomada pelo vereador - o mais votado na última eleição - não chegou a ser "nenhuma novidade". "Eu não pude atender ao que ele pediu, as demandas foram maiores que a nossa capacidade de atendimento", afirmou, segundo publicação do jornal. "Ele não teve paciência. Então espero que ele seja feliz", disse o prefeito.

Na entrevista ao jornal, o prefeito também falou sobre a crise com os servidores públicos em greve há quase um mês. Deu a entender que o movimento nasceu a partir de "setores que perderam a eleição", numa clara manifestação de descontamento com a presidente da APPI, Enilda Mendonça, cunhada da candidata derrotada, Carmelita Ângela, do PT. "Tem de tudo no meio", polemizou. O prefeito voltou a lembrar que a lei lhe dá a possibilidade de demitir 700 servidores e não chegou a descartar esse caminho. Disse apenas que é a possibilidade extrema e, para evitar isso, está propondo um pacto com a cidade. "Este é um caminho legal mas socialmente bastante grave",  reconheceu.